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Björk é ícone fashion na edição especial da W Magazine



O ano de 2017 termina com um xeque-mate de Björk no mercado fonográfico: lançando seu 9º álbum de estúdio, "Utopia", e recebendo as melhores críticas e avaliações, a cantora islandesa finalmente recebe o título de ícone da moda. Como isso aconteceu depois do episódio do red carpet no Oscar 2001, onde ela apareceu com o vestido de cisne do designer Marjan Pejoski? Sim, aquele mesmo modelo usado na capa de "Vespertine" (2001) e ainda por cima, botando um ovo pra todo mundo ver. Naquele ano, a cantora concorria na categoria de Melhor Canção Original com a música 'I've Seen It All', do filme 'Dançando no Escuro'. Não ganhou, mas seu look hoje é lembrado como um dos piores da história da premiação...Mas parece que o jogo virou, não é mesmo?

A excentricidade tomou conta da música pop a partir de 2008, com a explosão chamada Lady Gaga, se inspirando em ícones como Cher e toda a montação possível e inimaginável. Madonna, Beyoncé e muitas outras seguiram a linha, pro radical ou pro inusitado. Hoje, um vestido de cisne seria a coisa mais comum, não é verdade? E a exposição no MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York) em 2015, trazendo uma retrospectiva de 20 anos de carreira de Björk, definiu de vez a importância da cantora na música e no estilo, considerada uma das mais criativas de sua geração, uma das principais artistas surgidas na década de 1990, inspirando a criatividade dos videomakers, artistas plásticos e designers de moda. Parcerias com Alexander McQueen, por exemplo, trouxeram imagens icônicas, como o material visual do álbum "Homogenic" (1997). Uma década depois, qual artista abraça as criações de McQueen? Lady Gaga, em 2009, ao lançar o single "Bad Romance" no desfile "Plato's Atlantis", último do estilista antes de sua morte. Gaga também usou criações desta coleção no clipe da música.

Do álbum "Debüt" (1993) em diante, foram muitas imagens criadas por Börk, cada qual ligada à sua música, à sua criação. Excentricidade? Pode ser...Mas principalmente contemporaneidade, já que a cantora nunca quis se mostrar acessível ou estar na onda do pop, mas sim, sempre à frente de seu tempo.

Para "Utopia", Björk se alia ao contemporâneo da moda, como Alessandro Michele, diretor criativo da Gucci. Além dele, o já parceiro James Merry, responsável por suas máscaras orgânicas usadas desde a fase "Vulnicura", assim como a stylist Edda Guðmundsdóttir, a designer escocesa Pam Hogg e um nome que está dando o que falar: o make-up artist Hungry, conhecido na cena drag de Berlim.

Uma das parcerias mais renomadas dessa nova fase talvez seja com Tim Walker, top fotógrafo de moda britânico, responsável pela direção do clipe de "Blissing Me" e também, pelo editorial especial para a W Magazine de novembro. A edição traz 1.000 cópias para colecionadores, e enaltece Björk como ícone fashion, vestindo criações de marcas contemporâneas como Dilara Findikoglu, Sinéad O’Dwyer, Micol Ragni, David Ferreira, Damselfrau e We Love Colors. Cabe aí também Viktor & Rolf Haute Couture e Philip Treacy!

E aí, será que ainda Björk pode ser considerada a maluquete do pedaço ou desbravadora de conceitos e estilos? A edição também conta com uma entrevista de Björk feita por...Ela própria! Clique aqui e confira.

A seguir, as impactantes imagens do editorial da W Magazine:


A edição também conta com uma entrevista de Björk feita por...Ela própria! Clique aqui e confira. 
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