Prada: sinônimo de contemporaneidade, referência absoluta no mercado de moda de luxo mundial. Eis que em seu desfile de Inverno 2018, apresentado nesta quinta-feira (22), em Milão, uma modelo chamou atenção ao abrir a apresentação da tradicional casa italiana: trata-se da sudaneza Anok Yai. Junte aí Lineisy Montero, Eniola Abioro, Imari Karanja, Oumie Jammeh, Binx Walton, Adut Akech e Blesnya Minher. Todas negras, também na mesma passarela.
Desde 1995, quando Naomi Campbell foi escalada pra um desfile da Prada, demorou anos pra outra modelo negra representar a casa milanesa. Coube à inglesa Jurdan Dunn quebrar tal hiato na Primavera/Verão 2009. Em 2013, a queniana Malaika Firth desfilou e estrelou a campanha de Inverno daquele ano. Anteriormente, apenas Naomi Campbell (ainda bem que ela existe!), havia aparecido em uma campanha da marca. Isso em 1997...
O casting de modelos da Prada é sempre considerado um termômetro de rostos quentes e frescos pras temporadas de moda subsequentes. Ashley Brokaw, atual diretora de casting da marca, tem se saído muito bem nesta questão, já que nenhum desfile entre NY, Londres, Milão e Paris chama tanta a atenção ou promove tanto uma modelo quanto ao da Prada. Novos nomes nascem e se firmam no mercado ali. Ou somem ali mesmo, como no caso da modelo Yulia Kharlapanova, que na Primavera/Verão 2009, de uma queda foi ao chão devido a um desconfortante e vertiginoso salto de 30 centímetros. Depois disso, ninguém mais ouviu falar da modelo. Portanto, os olhos de editoras (oi Anna Wintour!), imprensa especializada, grandes grifes e fashionistas de plantão estão todos sempre voltados à passarela da Prada.
Ashley Brokaw está ditando regras, impulsionando de fato a tal diversidade de beleza. Assim como faz Miuccia Prada, ao implantar o empoderamento feminino em suas criações e discuti-lo em suas campanhas. E moda, assim como beleza, independe de etnias, não é mesmo? Moda depende do novo, do exclusivo, do desejo. E claro, do consumo. Ter Anok Yai abrindo um desfile e protagonizando uma campanha de uma marca italiana mega tradicional, é sinal de que mudanças, ainda que pequenas e pontuais, apontam pra uma nova direção. E ainda temos Paris...
O casting de modelos da Prada é sempre considerado um termômetro de rostos quentes e frescos pras temporadas de moda subsequentes. Ashley Brokaw, atual diretora de casting da marca, tem se saído muito bem nesta questão, já que nenhum desfile entre NY, Londres, Milão e Paris chama tanta a atenção ou promove tanto uma modelo quanto ao da Prada. Novos nomes nascem e se firmam no mercado ali. Ou somem ali mesmo, como no caso da modelo Yulia Kharlapanova, que na Primavera/Verão 2009, de uma queda foi ao chão devido a um desconfortante e vertiginoso salto de 30 centímetros. Depois disso, ninguém mais ouviu falar da modelo. Portanto, os olhos de editoras (oi Anna Wintour!), imprensa especializada, grandes grifes e fashionistas de plantão estão todos sempre voltados à passarela da Prada.
Ashley Brokaw está ditando regras, impulsionando de fato a tal diversidade de beleza. Assim como faz Miuccia Prada, ao implantar o empoderamento feminino em suas criações e discuti-lo em suas campanhas. E moda, assim como beleza, independe de etnias, não é mesmo? Moda depende do novo, do exclusivo, do desejo. E claro, do consumo. Ter Anok Yai abrindo um desfile e protagonizando uma campanha de uma marca italiana mega tradicional, é sinal de que mudanças, ainda que pequenas e pontuais, apontam pra uma nova direção. E ainda temos Paris...
Clique aqui e confira o desfile de Inverno 2018 da Prada.