Esqueça um pouco o genderless e as longline t-shirts. A aposta da vez é a modelagem Oversized, pregando acima de tudo o conforto, e que pintou como forte tendência nas passarelas internacionais de Inverno 2016. Será o respiro para a era de modelagens apertadas e justas, em evidência desde que Hedi Slimane assumiu em 2001 a direção criativa da Dior Homme, colocando para dentro do guarda-roupas masculino a famigerada calça skinny?
Dois momentos de Hedi Slimane na Dior Homme e a modelagem skinny, que marcou
sua passagem como diretor criativo da marca. À esquerda, verão 2005 e à direita, verão 2007
“Oversized” significa algo “grande demais”. Para a moda, é uma peça que fica com a aparência maior que o manequim do corpo. Silhuetas assim não são novidade, foram bem populares nos anos 80 e 90, referenciadas na cultura de rua norte-americana. Seu retorno às passarelas internacionais mostra que o momento é oportuno para apostar em uma imagem mais solta, porém, sem exagerar e vestir tudo em tamanho mega ampliado. O interessante é misturar as modelagens para ter um resultado harmonioso. Isto é, coordenar a peça oversized com outra mais alinhada e que siga as linhas do corpo.
A temporada internacional de Inverno 2016 nos mostrou vários looks com essa proposta. Seja em camisas, calças, paletós, malhas, cardigãs, moletons ou trench-coat. Está tudo imenso, tudo oversized. Marcas como Maison Margiela, JW Anderson e Vetements criaram roupas com muito tecido e identidade fashion e a coleção que mais se destaca é a de Raf Simons, que fechou a temporada de desfiles de Paris e marcou o shape gigante como uma das principais tendências que estão por vir.
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Raf Simons - Clique aqui e confira o desfile completo
JW Andersdon - Clique aqui e confira o desfile completo